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3 de jul. de 2010


A Cada Manhã

A cada manhã, a cada sol nascente
Vivo a esperança de poder te querer
Acorrentada na ilusão do meu presente
Escondida por vergonha a teu saber

Ao teu olhar, minha coragem impotente
Perde-se arrependida, no medo de não crer
Que existo pra você e, em um dia de repente
Ser a imagem da paixão, que em ti faz nascer

O desejo de me ter, e os teus olhos enxergar
Meu coração que vive, pulsando o teu amor
Na confiança de curar a sua própria dor

Agraciado pelos carinhos que venham confirmar
O seu vermelho sangue, dilatando a sua cor
Nos caminhos que te fazem ser a minha flor
       
Murilo Celani Servo

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