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15 de ago. de 2011

QUANDO VEJO....!!!/DEA

"Ouando os vejo, de paixão
Sinto pruridos na mão
De os apalpar e conter...
Sorriste do meu desejo?
Loucura! bastava um beijo
Para neles se morrer!"

(Álvaro de Azevedo)
Com as mãos em concha
Acolhe meus seios
Acaricia-os com os dedos
Saboreia-os com a língua
Faminto!
Entre seus lábios
Os bicos enrijecem
O prazer já me entorpece...
Suga-os, delirante!
Arrepios percorrem meu corpo
Seguro seu rosto
Beijo-te a boca
Nossas línguas duelam
Te peço:
Faça-me mulher!
Doce Tentação

VEMMM??????? ..../DEA

Vem...



Por entre dedos e bocas.
Com risos e poesias!
Meu corpo te espera
Meu beijo te molha e molha ...

nosso olhar se encontra
meu tesão te chama
vem pro prazer..

vem...


Shirley

LUXÚRIA!!!!!!!..../DEA






Luxúria é o pecado de ser livre,
de apreciar cada momento com toda a força da alma,
de desfrutar a vida em plenitude,
de saber que cada segundo é único.
De não ter vergonha de ser feliz, nem de ser de verdade.
A luxúria é o pecado de viver o hoje, o agora, sem desperdiçar tempo.
A luxúria é o pecado mais autêntico de todos
é o pecado que todos devíamos cometer

MEUS SONHOS NUS Maria Hilda de J. Alão..../DEA


MEUS SONHOS NUS


Maria Hilda de J. Alão.



Quero vencer todas as barreiras...
Ventos que sopram me desnudem
Lancem-me no profundo abismo
Que é o meu desejo infinito.


Sou fome de boca aberta
A mastigar os silêncios da noite
Despertando, aos gritos,
O meu corpo adormecido.


Tenho a alma em grande sede
Que mergulha no lago fundo
Do suor que me brota da pele
Em busca do divino prazer.


Ardo em fogo. Fecho os olhos...
As mãos são labaredas que dedilham
Harpas em catedrais de deuses,
Onde, nus, vagam os meus sonhos,


De uns braços atando-me como corda
A um corpo rijo como rocha,
E sua voz forte como a da águia
Grite, ao universo, a sua vitória,


Ao dominar sob a luminária
Que pende do teto da alcova,
Esta loba que uiva na cova
Em explosões de muito amor...

Maria Tereza Horta Masturbação..../DEA



Maria Tereza Horta

Masturbação

Eis o centro do corpo
o nosso centro
onde os dedos escorregam devagar
e logo tornam onde nesse
centro
os dedos esfregam - correm
e voltam sem cessar

e então são os meus
já os teus dedos

e são meus dedos
já a tua boca

que vai sorvendo os lábios
dessa boca
que manipulo - conduzo
pensando em tua boca

Ardência funda
planta em movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
que trepa e fende fundidas
já no tempo
calando o grito nos pulmões da tarde

E todo o corpo
é esse movimento
em torno
em volta
no centro desses lábios

que a febre toma
engrossa
e vai cedendo a pouco e pouco
nos dedos e na palma

CORPOS UNIDOS Maria Hilda de J. Alão,,,,,/DEA


CORPOS UNIDOS

Maria Hilda de J. Alão


... e me puseste no teu leito,
Com cuidados de amante perfeito.
De desejos minha alma estremece,
O mundo pára, a volúpia cresce.


Cerro os olhos e sinto a tua boca
Em meu ventre qual borboleta
Beijando flores em festa louca,
E a tua destra que meu seio aperta.


Depois, teu corpo ao meu unido,
Explorando os meandros do meu ser interno,
Busca a fonte do prazer com carinho terno,
Penetra suas águas para ser ungido.


É um impudor na minha idade,
Um êxtase devasso que me vence,
Gozo de vibrante ansiedade,
Dar-te este corpo que a mim já não pertence,


E nele fazes estranhos arabescos,
Envolves-me em pecados dantescos,
Como serpe em voluptuosa dança,
Cravas tua semente como se fosse lança.

Carlos Drummond de Andrade Não quero ser o último a comer-te.../DEA



Carlos Drummond de Andrade

Não quero ser o último a comer-te

Não quero ser o último a comer-te.
Se em tempo não ousei, agora é tarde.
Nem sopra a flama antiga nem beber-te
aplacaria sede que não arde

em minha boca seca de querer-te,
de desejar-te tanto e sem alarde,
fome que não sofria padecer-te
assim pasto de tantos, e eu covarde

a esperar que limpasses toda a gala
que por teu corpo e alma ainda resvala,
e chegasses, intata, renascida,

para travar comigo a luta extrema
que fizesse de toda a nossa vida
um chamejante, universal poema.

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SUGAR E SER SUGADO PELO AMOR..../DÉA


Carlos Drummond de Andrade

Sugar e ser sugado pelo amor

Sugar e ser sugado pelo amor
no mesmo instante boca milvalente
o corpo dois em um o gozo pleno
que não pertence a mim nem te pertence
um gozo de fusão difusa transfusão
o lamber o chupar e ser chupado
no mesmo espasmo
é tudo boca boca boca boca
sessenta e nove vezes boquilíngua.

BUSCO...!!!!/DEA

PRAZER...



Busco as delícias
da paixão oculta,
fruta roubada
dissimulada…
Com sabor de vinho
o pensamento navega
por mares desconhecidos,
mágicos delírios.
Em torno de mim
dançam fantasias
insólitas, audaciosas
e perigosas.
O sangue ferve
a cama é devassa
a emoção é grande
energizante.
Entre constelações,
transpirando desejo
confesso a vontade
de ambos os lábios
úmidos
sedentos
libidinosos
ansiando por seu beijo…
_ZG_