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30 de jun. de 2010



 




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Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário, para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis. (Fernando Pessoa) Sonhar mais um sonho impossível Lutar quando é fácil ceder Vencer o inimigo invencível Negar quando a regra é vender Sofrer a tortura implacável Romper a incabível prisão Voar num limite provável Tocar o inacessível chão É minha lei, é minha questão Virar este mundo, cravar este chão Não me importa saber Se é terrível demais Quantas guerras terei que vencer Por um pouco de paz E amanhã se este chão que eu beijei For meu leito e perdão Vou saber que valeu Delirar e morrer de paixão E assim, seja lá como for Vai ter fim a infinita aflição E o mundo vai ver uma flor Brotar do impossível chão E eu só me recordo de uma frase que li há muito tempo atrás, que dizia “O impossível só dura o tempo de ser realizado.” Então, busque seus sonhos. Estabilização não deve ser confundida com monotonia e pura repetição. Afinal, você quer viver ou apenas durar? Para um instante e reflita: quando foi a última vez que você fez alguma coisa pela primeira vez?
Palco da vida Abrem-se as cortinas de um palco iluminado, é o palco da vida sendo apresentado. Palco da vida, onde todos fingem um personagem, fazendo-se de fortes quando são todos frágeis. No palco da vida todos representamos, mascaramos nossos medos ocultamos nossos segredos. Representar é preciso no palco da vida, sorrir quando se deseja chorar, temos que ser artistas, camuflar... No palco da vida cada qual com sua máscara, carregando sua casca representando uma farsa. Palco iluminado... o palco da vida é um teatro, representado por humanos simulados, somos todos artistas encenando os atos. Ao fecharmos as cortinas de luzes apagadas... retiramos nossas máscaras, somos nós mesmos de cortinas fechadas. Leni Martins

Poema FERNANDO PESSOA e o PODER DA VÍRGULA!

Queridos Amigos, A vida torna-se muito mais agradável quando, entre tantos concursos e a rotina que nos cerca, tiramos um tempinho para enternecer os nossos corações! Portanto, dando uma pequena pausa nos nossos ‘passeios’, divido com vocês este interessante poema de Fernando Pessoa com sugestões tão práticas e verdadeiras para as nossas vidas! Além disso, recebi do amigo e aluno GENTIL MARIZ o texto abaixo SOBRE A VÍRGULA que mostra o PODER que uma simples VÍRGULA pode exercer sobre nós! Assim, o nosso amor ao Português crescerá mais e mais! Finalizo, ratificando e salientando o que diz Fernando Pessoa: “ACREDITE EM VOCÊ”! ACREDITE que VOCÊ IRÁ PASSAR no seu concurso! Há muitas oportunidades à sua disposição e estarei sempre aqui, se Deus permitir, para ‘passear' com vocês’! Abraços e ver-nos-emos em breve! Clésia clesia@euvoupassar.com.br Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando Porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu. SOBRE A VÍRGULA Muito legal a campanha dos 100 anos da ABI (Associação Brasileira de Imprensa). Vírgula pode ser uma pausa.... ou não. Não, espere.. Não espere.. Ela pode sumir com seu dinheiro. 23,4. 2,34. Pode criar heróis.. Isso só, ele resolve. Isso só ele resolve. Ela pode ser a solução. Vamos perder, nada foi resolvido. Vamos perder nada, foi resolvido. A vírgula muda uma opinião. Não queremos saber. Não, queremos saber. A vírgula pode condenar ou salvar. Não tenha clemência! Não, tenha clemência! Uma vírgula muda tudo. ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação. Detalhes Adicionais: SE O HOMEM SOUBESSE O VALOR QUE TEM A MULHER ANDARIA DE QUATRO À SUA PROCURA. * Se você for mulher, certamente colocou a vírgula depois de MULHER... * Se você for homem, colocou a vírgula depois de TEM....
Poesia- Fernando Pessoa "É fácil trocar as palavras, Difícil é interpretar os silêncios! É fácil caminhar lado a lado, Difícil é saber como se encontrar! É fácil beijar o rosto, Difícil é chegar ao coração! É fácil apertar as mãos, Difícil é reter o calor! É fácil sentir o amor, Difícil é conter sua torrente! Como é por dentro outra pessoa? Quem é que o saberá sonhar? A alma de outrem é outro universo Com que não há comunicação possível, Com que não há verdadeiro entendimento. Nada sabemos da alma Senão da nossa; As dos outros são olhares, São gestos, são palavras, Com a suposição De qualquer semelhança no fundo". Fernando Pessoa

PÉDRAS SEMPRE NOS MEUS CAMINHOS :DÉA


Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver

Apesar de todos os desafios,

Incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas

E se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si,

Mas ser capaz de encontrar um oásis

No recôndito da sua alma.



É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um “não”.

É ter segurança para receber uma crítica,

Mesmo que injusta.



Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou

Construir um castelo ...
Fernando Pessoa
A morte chega cedo

A morte chega cedo, 
Pois breve é toda vida 
O instante é o arremedo 
De uma coisa perdida. 
O amor foi começado, 
O ideal não acabou, 
E quem tenha alcançado 
Não sabe o que alcançou.
E tudo isto a morte 
Risca por não estar certo 
No caderno da sorte 
Que Deus deixou aberto. 

 
Fernando Pessoa
Espera
Dia que não passa, tarde que num acaba noite que num vem
Calor que não esfria,frio que não esquenta, sensação incompleta
tempo que num passa, hora que num chega, dia que num vem

sorriso que não vejo, lagrima que não acaba, beijo que não ganho
abraço que não acontece, carinho que não recebo, amores incompletos
coração que ja não bate, ar que não respiro, morto sem você

caminhada que não acaba, premio que não alcanso, gória que não alcanso
terror que não assombra, comedia que não me faz rir, drama que não me dá lagrimas
Assim sou eu sem você, pares impares, impares desacompanhados
Sentimentos incompletos, de dias que mais parecem noites e noites que não passam
Assim sou eu a sua espera, vem me tornar completo amor, preciso de você, para que eu seja completo em
minha alma, te Amo
Amo Escrevi, Sobre os livros que não li Sobre aquilo que não vi Aqui ou quiçá bem ali Exista um coração Cofre para depositar minha paixão Aleatório Talvez provisório O título, o sonho O cartaz onde exponho A atitude, a ação A verdade e a contradição Se de fato é paixão Diga sem condição Quero a resposta À carta, a proposta O descobrir sem idade A simplista e imensa felicidade O olhar do mundo O inesquecível segundo O beijo, o primeiro beijo Outrossim, o bocejo O sono, o desejo Desejo o calor, Do seu amor O amar, o sonhar O tolerar e o permitir A alegria do sorrir O aconchego do abraçar O beijar… Beijar a leitura Do amor sem compostura Da sua postura Sem fim a esta altura Termino novamente Sem fruto, sem nada a mente Plantando do amor a semente O te amo, o amo… Amo… Muito te amo!
Confissão Sim eu confesso! É difícil As palavras vêem como lâminas afiadas Que me fazem perder o fôlego diante de você Sim eu sei. Eu errei Quando mais do que nunca deveria ter acertado Sim eu fugi Quando deveria estar ao seu lado, Telas de quadros vazias Ou sim, eu te vejo em meus sonhos Eu te vejo em minha mente Sim é difícil te dizer tudo isso É difícil te olhar nos olhos e te dizer Que você é importante pra mim Que minha alegria é a sua alegria Que meu sorriso é ver o seu sorriso Que minha esperança é a esperança de te ter Que meus sonhos são ao seu lado Onde te vejo radiante diante de sua beleza Eu sei. Deveria ter dito Deveria ter sido O melhor pra você O melhor para mim Mais hoje te confesso Confesso que eu te amo Que você é a luz do meu dia O clarear da minha manhã O sorriso do meu choro O amor da minha vida A minha vida.

Coisas...

As palavras não sabem explicar
O que o coração sente
Mais deixa uma leve impressão
Que tudo é apenas uma semente
Que cresce no meio da gente
Que às vezes ficam apenas na mente.
Nossa vida é pequena
Temos que saber aproveitar
Cada momento como se fosse o último
Viver livremente, ter sua liberdade.
Tentar explicar coisas inexplicáveis
É inútil, pois sabemos que não iremos
Chegar a uma conclusão...
Ter amigos como você, pra mim é uma honra.
Saber que posso contar com você,
Que não estou só...
Enfim...
Sentimos coisas, que às vezes é difícil entender
Sei que nada é normal,
Mais levo minha vida, sem me arrepender do que faço..
A FLOR E A NÁUSEA
Preso à minha classe e a algumas roupas, 
Vou de branco pela rua cinzenta.
Melancolias, mercadorias espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo? 
Posso, sem armas, revoltar-me'?
Olhos sujos no relógio da torre: 
Não, o tempo não chegou de completa justiça. 
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera. 
O tempo pobre, o poeta pobre 
fundem-se no mesmo impasse.
Em vão me tento explicar, os muros são surdos. 
Sob a pele das palavras há cifras e códigos. 
O sol consola os doentes e não os renova. 
As coisas. Que tristes são as coisas, consideradas sem ênfase.
Vomitar esse tédio sobre a cidade. 
Quarenta anos e nenhum problema 
resolvido, sequer colocado. 
Nenhuma carta escrita nem recebida. 
Todos os homens voltam para casa. 
Estão menos livres mas levam jornais 
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.
Crimes da terra, como perdoá-los? 
Tomei parte em muitos, outros escondi. 
Alguns achei belos, foram publicados. 
Crimes suaves, que ajudam a viver. 
Ração diária de erro, distribuída em casa. 
Os ferozes padeiros do mal. 
Os ferozes leiteiros do mal.
Pôr fogo em tudo, inclusive em mim. 
Ao menino de 1918 chamavam anarquista. 
Porém meu ódio é o melhor de mim. 
Com ele me salvo 
e dou a poucos uma esperança mínima.
Uma flor nasceu na rua! 
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego. 
Uma flor ainda desbotada 
ilude a polícia, rompe o asfalto. 
Façam completo silêncio, paralisem os negócios, 
garanto que uma flor nasceu.
Sua cor não se percebe. 
Suas pétalas não se abrem. 
Seu nome não está nos livros. 
É feia. Mas é realmente uma flor.
Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde 
e lentamente passo a mão nessa forma insegura. 
Do lado das montanhas, nuvens maciças avolumam-se. 
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico. 
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

Os Ombros Suportam o Mundo (Drummond)

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.
Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.
Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teus ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.
A Verdade (Carlos Drummond de Andrade)

A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão, 
sua miopia.

Inconfesso Desejo (Carlos Drummond de Andrade)

Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo

A Um Ausente (Carlos Drummond de Andrade)

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.
Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?
Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.
Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.
Poema de Sete Faces (Carlos Drummond de Andrade)

Quando nasci, um anjo torto
desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.

 As casas espiam os homens
que correm atrás de mulheres.
A tarde talvez fosse azul,
não houvesse tantos desejos.

O bonde passa cheio de pernas:
pernas brancas pretas amarelas.
Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração.
Porém meus olhos
não perguntam nada.

O homem atrás do bigode
é sério, simples e forte.
Quase não conversa.
Tem poucos, raros amigos
o homem atrás dos óculos e do bigode.

Meu Deus, por que me abandonaste
se sabias que eu não era Deus
se sabias que eu era fraco.

Mundo mundo, vasto mundo,
se eu me chamasse Raimundo
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração.

Eu não devia te dizer
mas essa lua
mas esse conhaque
botam a gente comovido como o diabo.
JOSÉ
E agora, José?
A festa acabou,
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou,
e agora, José?
e agora, Você?
Você que é sem nome,
que zomba dos outros,
Você que faz versos,
que ama, protesta?
e agora, José?
Está sem mulher,
está sem discurso,
está sem carinho,
já não pode beber,
já não pode fumar,
cuspir já não pode,
a noite esfriou,
o dia não veio,
o bonde não veio,
o riso não veio,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José?
E agora, José?
sua doce palavra,
seu instante de febre,
sua gula e jejum,
sua biblioteca,
sua lavra de ouro,
seu terno de vidro,
sua incoerência,
seu ódio, - e agora?
Com a chave na mão 
quer abrir a porta,
não existe porta;
quer morrer no mar,
mas o mar secou;
quer ir para Minas,
Minas não há mais.
José, e agora?
Se você gritasse,
se você gemesse,
se você tocasse,
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse...
Mas você não morre,
você é duro, José!
Sozinho no escuro
qual bicho-do-mato,
sem teogonia,
sem parede nua
para se encostar,
sem cavalo preto
que fuja do galope,
você marcha, José!
José, para onde?
Carlos Drummond de Andrade
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.

Carlos Drummond de Andrade 

NÃO SE MATE
Carlos, sossegue, o amor 
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija, 
depois de amanhã é domingo 
e segunda-feira ninguém sabe 
o que será.

Inútil você resistir
ou mesmo suicidar-se.
Não se mate, oh não se mate,
reserve-se todo para 
as bodas que ninguém sabe 
quando virão, 
se é que virão.

O amor, Carlos, você telúrico,
a noite passou em você, 
e os recalques se sublimando,
lá dentro um barulho inefável,
rezas, 
vitrolas,
santos que se persignam, 
anúncios do melhor sabão, 
barulho que ninguém sabe
de quê, 
pra quê.

Entretanto você caminha
melancólico e vertical.
Você é a palmeira, você é o grito 
que ninguém ouviu no teatro
e as luzes todas se apagam. 
O amor no escuro, não, no claro,
é sempre triste, meu filho, Carlos, 
mas não diga nada a ninguém, ninguém sabe nem saberá. 

Carlos Drummond de Andrade




Por que as pessoas entram na sua vida?



Pessoas entram na sua vida por uma “Razão”, uma “Estação” ou uma “Vida Inteira”.
Quando você percebe qual deles é, você vai saber o que fazer por cada pessoa.
Quando alguém está em sua vida por uma “Razão”…  É, geralmente, para suprir uma necessidade que você demonstrou. Elas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, te fornecer orientação e apoio, ajudá-lo física, emocional ou espiritualmente. Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e são! Elas estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. Então, sem nenhuma atitude errada de sua parte, ou em uma hora inconveniente, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. Ás vezes, essas pessoas morrem. Ás vezes, eles simplesmente se vão. Ás vezes, eles agem e te forçam a tomar uma posição. O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho delas, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir.
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma “Estação”, é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. Elas trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Elas poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. Elas, geralmente, te dão uma quantidade enorme de prazer… Acredite! É real! Mas somente por uma “Estação”.
Relacionamentos de uma “Vida Inteira” te ensinam lições para a vida inteira: coisas que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa, e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida. É dito que o amor é cego, mas a amizade é clarividente. Obrigado por ser parte da minha vida.
Pare aqui e simplesmente sorria.
“Trabalhe como se você não precisasse do dinheiro,
Ame como se você nunca tivesse sido magoado, e dance como
se ninguém estivesse te observando.”
“O maior risco da vida é não fazer nada.”

28 de jun. de 2010




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CORAÇÃO DE MENINA EM UM CORPO E MENTE DE UMA MULHER :DÉA


Coração de Menina-Mulher

Eu Te Amo
Só que não quero
Eu não posso,
Mas o meu coração te persegue

Sei que não me amas,
E sei que não me quer
Mas o que eu faço
Com meu coração de Pequena Mulher?

Será que tem cura?
Médico, remédio?
Eu peço, ajuda essa alma impura
Que precisa de ajuda!

Não saberia me ajudar
Porque também não sabe me amar
Grande ajuda que teria
Sei, você não me amaria

Queria que me amasse
Mas não sabe o que é amor
Mesmo se te explicasse
Não sentiria o seu calor

Não tenho lindas lembranças,
Mas um sonho sempre terei
Porque, . . .
Para sempre TE AMAREI!

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27 de jun. de 2010

Poemas

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"Como não me apaixonar,
não me render, não me entregar,
não me completar com tudo que é você;
que me rouba o pensamento,
que me deu meu melhor momento,
que tem me ensinado o que
eu não sei do verbo amar."
(Cáh Morandi)

NUA:


Delírio
Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!


Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.


Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.


No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....