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17 de nov. de 2010

A GRANDEZA DA AMIZADE :DEA


A grandeza da amizade Você já pensou na grandeza da amizade? Diz um grande pensador que quem encontra um amigo, encontra um tesouro valioso. A amizade verdadeira é sustentáculo para muitas almas que vivem sobre a face da Terra. Ela está presente nos lares e fora deles, na convivência diária das criaturas. A amizade é tão importante que já foi comparada com muitas coisas de valor. Um pensador anônimo compara a amizade com as estrelas, e aqueles que não têm amigos ele compara com os cometas, que vêm e vão, mas não permanecem, nem iluminam como as estrelas. Diz ele mais ou menos assim: Há pessoas estrelas e há pessoas cometas. Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As estrelas permanecem. O Sol permanece. Passam-se anos, milhões de anos e as estrelas permanecem. Os cometas desaparecem. Há muita gente como os cometas, que passa pela vida da gente apenas por instantes. Gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Gente que apenas passa, sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença. Assim são as pessoas que vivem na mesma família e que passam um pelo outro sem serem presença. O importante é ser como as estrelas. Permanecer. Clarear. Estar presente. Ser luz. Ser calor. Ser vida. Ser amigo é ser estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca da amizade fica no coração. Corações que não querem se enamorar de cometas, que apenas atraem olhares passageiros e passam. São muitas as pessoas cometas. Passam, recebem as palmas e desaparecem. Ser cometa é ser companheiro apenas por instantes. É explorar os sentimentos humanos. A solidão de muitas pessoas é consequência de não poderem contar com alguém. É resultado de uma vida de cometa. Ninguém fica. Todos passam uns pelos outros. Há muita necessidade de criar um mundo de pessoas estrelas. Aquelas com as quais todos os dias podemos contar. Todos os dias ver a sua luz e sentir o seu calor. Assim são os amigos estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são presença. São coragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos de escuridão. São segurança nos momentos de desânimo. Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas, acima de tudo, uma recompensa. É nascer e ter vivido e não apenas existir. E você? É cometa? Ou é estrela? * * * Enquanto o desejo é chama que se consome e deixa um vazio nas almas, a amizade é bênção que alimenta e sustenta em todos os momentos da vida. Quem compartilha apenas do desejo corre o risco de ficar só, tão logo o desejo cesse, mas quem divide a amizade tem a certeza de que nunca estará sozinho. É por essas e outras razões que a amizade é sempre comparada às coisas belas e de grande valor. Pode ser comparada a um tesouro... A uma flor perfumada que jamais fenece... A uma estrela que aquece e vivifica, ou com a luz que jamais se apaga... O importante mesmo é ter amigos ou ser amigo de alguém, porque só assim teremos a certeza de que nunca estaremos desamparados. Autor: Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida.

A GRANDEZA INIGUALAVEL DE DEUS :DEA

A grandeza inigualável de Deus Não há quem visite as Cataratas do Iguaçu e não se mostre extasiado ante a imponência do espetáculo das águas e das quedas. São 275 quedas de água, com uma altura superior a 70 metros, ao longo de mais de dois quilômetros do Rio Iguaçu. O termo Iguaçu, na língua guarani, deriva de "y" - "água, rio" e "guasu ou guaçu" - "grande". Isto quer dizer, água grande ou rio de grandes águas. Ao lado da exuberância da paisagem, quer seja nos dias de cheia ou de escassez, a dança incessante das águas cantantes, não cansa os olhos. Há sempre mais um detalhe a ser observado. As aves, que fazem seus ninhos, no interior da rocha, entrando e saindo pela cortina de água; as águas que descem barrentas, na cheia, e despejando-se com força, levantam uma nuvem de impecável brancura; as gotas que se debatem, ao final da queda, correndo lépidas, desejando vencer o leito do rio, brilhando aos beijos do sol, como cristal líquido. Há os que olham e ficam quietos. Há os que tiram fotos para mostrar para os amigos. "Ninguém vai acreditar numa coisa tão incrível, como esta queda d’agua!" - dizem alguns, contemplando a garganta em forma de "u" invertido, com 150 metros de largura e 80 metros de altura. A famosa Garganta do Diabo. Há os que se deliciam, se encharcando com as nuvens de água formadas pelas quedas. E capturam o momento, deixando-se fotografar. Outros ainda se deixam levar pela emoção da lenda da criação das cataratas. Uma lenda tupi-guarani que fala que, há muito tempo, o Rio Iguaçu corria livre, sem corredeiras e sem cataratas. Em suas margens, viviam os índios Caigangues, que reverenciavam o deus-serpente, filho de Tupã. O cacique da tribo tinha uma filha, formosa, chamada Naipi. Ela deveria ser consagrada ao culto da divindade, da grande serpente. Um jovem guerreiro, de nome Tarobá, se enamorou de Naipi. No dia da consagração da jovem, o casal fugiu para o rio. Ambos desceram o rio numa canoa. Furiosa com os fugitivos, a grande serpente penetrou na terra e retorceu-se. Provocou desmoronamentos, que foram caindo sobre o rio, formando os abismos das cataratas. Envolvido pelas águas, o casal caiu de uma grande altura. Então, Tarobá se transformou numa palmeira à beira do abismo. Naipi se transformou numa pedra junto da grande cachoeira, constantemente açoitada pela força das águas. Vigiados pelo deus-serpente, eles permanecem ali. Tarobá condenado a contemplar eternamente sua amada, sem a poder tocar. A lenda é apaixonante e envolvente. Os namorados a apreciam e se encantam, descobrindo a palmeira e a pedra. Em verdade, quem se detenha a observar a majestade do conjunto das cataratas, quedas, corredeiras, luxuriante vegetação, não pode deixar de pensar na grandiosidade de Deus. Deus, o escultor incansável que talhou as rochas, no decurso do tempo, com Sua vontade. Deus, que criou a abundância das águas e lhes conferiu sonoridade, de forma que quem ouve a seqüência das quedas, constante, pode perceber um mantra. Ou um cantochão. E embalar a própria alma. Enquanto ainda nem havíamos acordado como homens, senhores de nossa razão, Deus espalhava as sementes do Seu amor, criando a mata diversificada, de mil nuances diferentes. De verdes que se sucedem e se misturam. De folhas, flores, diversidades, onde as borboletas ensaiam bailados de intraduzível colorido. E, pintor inigualável, continua até hoje, alternando as cores nos arco-íris. Um aqui, outro acolá, indo de um lado a outro da enorme cratera por onde se esvaem, constantemente, as águas no leito do rio. Pai Excelso, ainda idealizou uma lição de fraternidade para os povos. A maioria das quedas de água fica em território argentino. Mas, efetivamente, é do lado brasileiro que se apreciam os mais belos panoramas. Então, os povos se abraçam. Brasileiros vão à Argentina para ter a vista de lá. Argentinos vêm ao Brasil para assistir ao espetáculo das suas próprias quedas d´agua. Ah! A grandeza inigualável de Deus! Autor: Texto da Redação do Momento Espírita.