Pages

16 de dez. de 2010

PESQUISANDO NO GOOGLE :ESTORIAS OU HISTORIAS? SENTA QUE LA VEM 'MENTIRAS ' RSRS :DEA


1. estória
Enviado por nil marques (RS) em 20-03-2007.
Clique aqui se você CONCORDA com essa definição! 45 sim, 30 não Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Estória é toda história irreal, não verdadeira, fantasiosa.
Branca de neve e os sete anões, é uma estória infantil. mas a história do jõao hélio é verdadeira.

2. estória
Enviado por Renata Oliveira Nunes (SP) em 21-04-2010.
Clique aqui se você CONCORDA com essa definição! 14 sim, 2 não Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Narrativa de lendas, contos tradicionais de ficção.
"Causo": "Ouviram atentos aquelas estórias de mentira, da ´mula-sem-cabeça', do saci, do curupira. Mais tarde tiveram que mergulhar fundo nas histórias de verdade, para saber como foi construído o Brasil" (Francisco Marins). E. em quadrinhos: série de desenhos, em uma série de quadros, que representam umaestória, com legendas ou sem elas. E. da carochinha: conto da carochinha. estórias do arco da velha: coisas inverossímeis, inacreditáveis. estória para boi dormir, gír: conversa enfadonha, com intuito de embair; conversa fiada. Deixar-se de estórias: evitar rodeios, indo logo ao ponto principal.
Enviar para um amigo. Enviar nova definição Enviar nova imagem Digg! Digg it! del.icio.us

3. estória
Enviado por Gianclaudio Oliveira (RJ) em 17-02-2008.
Clique aqui se você CONCORDA com essa definição! 16 sim, 44 não Clique aqui se você NÃO CONCORDA com essa definição!
Não existe diferença entre os vocábulos "estória" e "história", que partilham a mesma etimologia (do grego 'historía').
Na verdade, "estória" era uma grafia antiga (aportuguesada) para a palavra grega. Contudo, com o tempo, caiu em desuso (no próprio português de Portugal) substituído pelo "história".
No Brasil, entre tentativas de tradução e interpretações egocêntricas, por causa do inglês "History" e "Story", popularmente voltou-se a utilizar o termo "estória" equivocadamente em alusão ao termo "story". No inglês, "Story" quer dizer uma história que não tem embasamento científico. "History" tem.
Mas isso não se aplica ao português onde, em ambos, deve-se utilizar "história".
"História da Branca de Neve", "História do Brasil", "História da Família Madison" etc...ENTÃO BOORA SENTAR E AGUARDAR-MOS A ESTÓRIA DELE OU SERA QUE DESTA VZ SERA A VERDADEIRA E REAL 'HISTÓRIA ''????? SENTAAAAAA QUE LA VEM ESTÓRIAS RSRS :DEA

BOM PROMESA FEITA PROMESA CUMPRIDA O SENHOR LUIS AP.DOS SANTOS REATIVOU OS 2 BLOGS AQUI SEGUE AS URLS DELES SE QUISEREM SABER SE ELE PUBLICOU ALGO :

http://passarao-passarinho.blogspot.com/ //// BLOG DOIS....>>>http://minhasmusicasemvideo.blogspot.com/ BOM ESTES AQUI SÃO OS BLOGS DO SENHOR LUIS MEU AMIGO ATÉ PROVA EM CONTRARIO POIS REAFIRMO E TENHO HJ E DESDE 4 ANOS ATRAZ QUE NUNCA FIZ CERTAS COISAS EM QUE HJ ESTOU SENDO ACUSADA POR ELE LA ,MAS DA PARTE DELE JA ATÉ IMPLOREI PARA QUE ME ENVIE OU PUBLIQUE AS CHAMADAS PROVAS QUE ESTE SENHOR DIZ TER CONTRA MIM MAS?????[CADE?????] NUNCA AS VI /OUVI/OU AS LÍ RSRS .EU SIM POSSO E TENHO MTS PROVAS UMAS MINHAS MESMO E OUTRAS GUARDADAS POR MINHA FILHA QUE EM ANO 2008 NO FINALZINHO DEU INICIO A AMIZADE DELES DOIS E DEPOIS DESTE ANO NEM EU ESTAVA A PAR ELA GUARDAVA TD DESDE CERTAS CONVERSAS DOS DOIS VIA MSN E ORKUT E GRAVOU TDS AS CONVERSAS DELES DOIS TB VIA CELULAR É TER HJ CELULARES MODERNOS DA NISTO MESMO AINDA BEM QUE OS MEUS 2 SÃO DE POBRE E NORMAIS ,MAS BOM PRA MINHA FILHA SE UMA HR FOR PRECISO POR PROVAS NA MESA E EU MESMA PUDE OUVIR UMA CONVERSA DELES GRAVADA E ESTA AI ONDE ELE CITA QUE ELA FALOU QUE ELE A AMEAÇOU ,MENTIRA DELE ESTA PARTE NUNCA HOUVE NA TAL CONVERSA ,TALVEZ QUEM OUVIU TENHA FICADO NERVOSA E ENTENDIDO MAL MAS BOM ISTO É OUTRA HISTORIA DA SAGA >>LUIS X MILLA...VIM POSTAR AQUI APENAS OS ENDREÇOS DOS BLOGS DESTE SENHOR QUEM QUISER ENTRAR LA PRA SABER SE ELE RESPONDE OU NÃO FIQUEM A VONTADE ,COMO EU JA DISSE ESTE SENHOR SABE ONDE ME ENCONTRAR QD E A HR QUE ELE O QUISER E EU DE MINHA PARTE VIAJAREI POR ESTES DIAS E JUNTO COMIGO TB ESTAREI LEVANDO ALGUNS COMPROVANTES DE DEPOSITOS FEITOS A ELE E OUTROS COMPROVANTES DE CERTAS COMPRAS TB FEITAS PRA ELE ,MAS DISTO NUNCA ME ARREPENDI DE O TER FEITO E JAMAIS ME ARREPENDEREI POIS O FIZ POR CONFIAR NELE E APESAR DO QUE HOUVE E ESTA HAVENDO ENTRE ELE E MINHA FILHA PREFIRO FICAR DE FORA ,POIS DIZEM QUE EM BRIGAS DE MARIDOS E MULHERES NINGUEM METE A COLHER E BRIGAS DE NAMORADOS VIRTUAIS IDEM E NISTO CONCORDO EM GENERO ,NUMERO E GRAU DEIXO MT CLARO QUE JAMAIS JOGUEI NA CARA DESTE 'AMIGO' NADA DO QUE DEI A ELE :DÉA

OS OMBROS SUPORTAM O MUNDO

Chega um tempo em que não se diz mais: meu Deus.
Tempo de absoluta depuração.
Tempo em que não se diz mais: meu amor.
Porque o amor resultou inútil.
E os olhos não choram.
E as mãos tecem apenas o rude trabalho.
E o coração está seco.

Em vão mulheres batem à porta, não abrirás.
Ficaste sozinho, a luz apagou-se,
mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.
És todo certeza, já não sabes sofrer.
E nada esperas de teus amigos.

Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?
Teu ombros suportam o mundo
e ele não pesa mais que a mão de uma criança.
As guerras, as fomes, as discussões dentro dos edifícios
provam apenas que a vida prossegue
e nem todos se libertaram ainda.
Alguns, achando bárbaro o espetáculo,
prefeririam (os delicados) morrer.
Chegou um tempo em que não adianta morrer.
Chegou um tempo em que a vida é uma ordem.
A vida apenas, sem mistificação.

Carlos Drummond de Andrade

O AMOR E A NAUSE:DEA


A FLOR E A NÁUSEA

Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cizenta.
Melancolias, mercadorias, espreitam-me.
Devo seguir até o enjôo?
Posso, sem armas, revoltar-me?

Olhos sujos no relógio da torre:
Não, o tempo não chegou de completa justiça.
O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.
O tempo pobre, o poeta pobre
fundem-se no mesmo impasse.

Em vão me tento explicar, os muros são surdos.
Sob a pele das palavras há cifras e códigos.
O sol consola os doentes e não os renova.
As coisas. Que triste são as coisas, consideradas em ênfase.

Vomitar este tédio sobre a cidade.
Quarenta anos e nenhum problema
resolvido, sequer colocado.
Nenhuma carta escrita nem recebida.
Todos os homens voltam pra casa.
Estão menos livres mas levam jornais
e soletram o mundo, sabendo que o perdem.

Crimes da terra, como perdoá-los?
Tomei parte em muitos, outros escondi.
Alguns achei belos, foram publicados.
Crimes suaves, que ajudam a viver.
Ração diária de erro, distribuída em casa.
Os ferozes padeiros do mal.
Os ferozes leiteiros do mal.

Pôr fogo em tudo, inclusive em mim.
Ao menino de 1918 chamavam anarquista.
Porém meu ódio é o melhor de mim.
Com ele me salvo
e dou a poucos uma esperança mínima.

Uma flor nasceu na rua!
Passem de longe, bondes, ônibus, rio de aço do tráfego.
Uma flor ainda desbotada
ilude a polícia, rompe o asfalto.
Façam completo silêncio, paralisem os negócios,
garanto que uma flor nasceu.

Sua cor não se percebe.
Suas pétalas não se abrem.
Seu nome não está nos livros.
É feia. Mas é realmente uma flor.

Sento-me no chão da capital do país às cinco horas da tarde
e lentamente passo a mão nessa forma insegura.
Do lado das montanhas, nuvens macias avolumam-se.
Pequenos pontos brancos movem-se no mar, galinhas em pânico.
É feia. Mas é uma flor. Furou o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio.

Carlos Drummond de Andrade