Pages

4 de jul. de 2010

REFLITAM NESTE POST ,POIS AINDA EXISTEM PESSOAS QUE PREFEREM LER /OUVIR/ESCREVER MENTIRAS DO QUE VIVER DENTRO DAS VERDADES DA VIDA E QD NÓS FALAMOS ALGUMAS VERDADES ESTAS PESSOAS LOGO SE SENTEM TDS OFENDIDAS E TENTAM COLOCAR CADEADOS EM NOSSOS DEDOS E MORDAÇAS EM NÓSSAS BOCAS PREFERINDO CONVIVER NUM MUNDO ONDE PREVALECE A MENTIRA DE FALSOS RISOS E FALSOS ABRAÇOS ,BJUS E ATÉ AMIZADES E QD TENTAMOS EXPOR UM PONTO DE VISTA ESTAS MESMAS PESSOAS LOGO SE OFENDEM COM VERDADES PORQUE VIVEM NUM MUNDO IRREAL E SÓ DE ILUSÕES E MENTIRAS REAIS OU VIRTUAIS :DÉA


O que é a verdade?
O que é a verdade? 

Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho. 

E quando o espelho estava chegando sobre a face da Terra quebrou-se, partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados. 

As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele havia se partido. 

E por essa razão, as que encontravam um dos pedaços acreditavam que tinham nas mãos a verdade absoluta, quando, na realidade, possuíam apenas uma pequena parcela. 

E quem deterá a verdade absoluta? 

A verdade absoluta só Deus a possui e vai revelando ao homem na medida em que este esteja apto para conhecê-la. 

Assim é que os inventores, os cientistas, os pesquisadores, vão descobrindo a cada século novas verdades que se acumulam e fomentam o progresso da Humanidade. 

É como se fossem juntando os pedaços do grande espelho e conseguissem abranger uma parte maior. 

Assim, a verdade é conquistada, graças aos esforços dos homens e não numa revelação bombástica sem proveito para quem a recebe. 

Ademais, depois que a verdade é descoberta, ninguém pode encarcerá-la, nem guardá-la só para si. 

Quem experimenta o sabor da verdade não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução nele se opera e uma transformação radical e libertadora é inevitável. 

Por vezes, a nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão. 

Retida na consciência humana, é, a princípio, uma chispa que as forças do autoconhecimento e do autoaperfeiçoamento transformarão em uma estrela fulgurante. 

A verdade emancipa a alma e a completa. Infinita, vitaliza o microcosmo e expande-se nas galáxias.

Vibra na molécula, agiganta-se no espaço ilimitado, e encontra-se ao alcance de todos. 

É perene e existe desde todos os tempos e sobreviverá ao fim das eras. 

A verdade é Deus. E para penetrá-la faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento. 

Só agora podemos compreender o motivo pelo qual Jesus calou-Se quando Pilatos lhe perguntou: O que é a verdade? 

* * * 

A verdade é luz que se expande. 

Aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço. 

A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela. 

A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos.
 

Autor:
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 7, do livro A um passo da imortalidade, pelo Espírito Eros, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.

A HISTÓRIA DE UM AMOR VERDADEIRO ESTE SIM CREIO QUE FOI AMOR

Rosas vermelhas
Era dia dos namorados... 

Rose olhava melancólica para o vaso em que costumava colocar as rosas vermelhas que chegavam todos os anos, naquela data especial. Rosas vermelhas eram as suas favoritas e todo ano seu marido as enviava, atadas com lindos enfeites. 

O som da campainha retirou Rose de seus pensamentos. Ela Atendeu a porta e lá estava o buquê de rosas vermelhas... 

Com os olhos marejados de lágrimas leu o cartão que dizia, como nos anos anteriores: "Seja minha namorada". 

Cada ano ele enviava rosas e o cartão sempre dizia: "eu a amo mais este ano do que no ano passado. Meu amor por você sempre aumentará com o passar dos anos." 

Ela sabia que aquela seria a última vez que as rosas apareceriam, pois seu marido já havia morrido há quase um ano. 

Rose pensava: "ele encomendou as rosas adiantado". Seu amado marido não sabia que não estaria mais ali naquele dia... 

Ele sempre gostou de preparar as coisas com antecedência, pois se estivesse muito ocupado tudo funcionaria perfeitamente. Ela ajeitou as flores e colocou-as no vaso especial. 

E depois, colocou o vaso ao lado da foto sorridente do esposo querido. Sentou-se, por horas, na cadeira favorita dele enquanto olhava para sua fotografia e admirava as rosas que ele lhe enviara. 

Mais um ano se passou e tinha sido difícil viver sem seu companheiro. 

Era dia dos namorados outra vez e então, na mesma hora de sempre, como no dia dos namorados anteriores a campainha tocou e lá estavam as rosa, esperando em sua porta. 

Rose levou-as para dentro e as olhou chocada. Então, foi ao telefone e ligou para a floricultura. O dono atendeu e ela perguntou-lhe se poderia explicar porque alguém faria isso com ela, causando tanta dor? 

"Eu sei que seu marido faleceu a mais de um ano, disse o dono. Eu sabia que a senhora ligaria para saber." 

Pois bem, as flores que recebeu hoje, foram pagas antecipadamente. Seu marido sempre planejou adiante, não deixava nada imprevisto. 

Existe um pedido que eu tenho arquivado e que ele pagou adiantado. A senhora vai receber as rosas vermelhas todos os anos, até que a sua porta não mais atenda. Essa foi a recomendação do seu marido. 

Rose sentiu-se reanimada. Agora olhava as flores e pensava nos muitos momentos felizes que passara com aquele homem singular, que não deixara de ser gentil e carinhoso, mesmo depois de não estar mais fisicamente ao seu lado. 

*** 

Se por acaso o céu dos seus sorrisos está com as estrelas da alegria apagadas pela saudade daqueles que se foram, ofereça-lhes, você, as rosas da gratidão pelos momentos felizes que o ser querido lhe permitiu viver. 

Não deixe que as lágrimas lhe impeçam de ver as estrelas da esperança de um novo encontro, num amanhã feliz que não tarda a chegar. 

Conserve a certeza de que o amor é eterno tanto quanto a vida, e jamais se perde. 

Lembre-se que Jesus foi o grande propagador da imortalidade, pois atravessou o túmulo e voltou, exuberante, legando à humanidade a prova de que a vida é indestrutível, tanto quanto o amor.
 

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, com base em história cuja autoria lhe é desconhecida.

A MORTE CHEGA PRA TDS SÓ DEVEMOS ESPERAR :DÉA

A morte chega para todos
Você já percebeu que, sempre que o noticiário nos mostra as tragédias do mundo, acreditamos que nada semelhante jamais nos atingirá? 

Já se deu conta de que, normalmente, partilhamos a idéia de que o mal somente chegará à casa do vizinho? 

Com esses conceitos, vivemos despreocupados. Nem sempre utilizamos a prudência que nos seria devida para nos furtarmos de certos acontecimentos inconvenientes. 

Quando a morte ronda os lares, continuamos a acreditar que o nosso está protegido dessa megera terrível. 

Por isso, quando ela chega, é sempre uma surpresa para nós. 

Mas, ninguém foge à morte. E seria importante que, a respeito dela, meditássemos um pouco a cada dia. 

Recordamos que, depois do término da Segunda Guerra Mundial, morreu a amada irmã de Albert Einstein. 

Ele havia estado com ela, dias antes de sua morte. 

Ambos estavam abatidos e doentes. Albert tinha recebido o diagnóstico de um aneurisma abdominal da aorta. Tivera uma crise e, com fortes dores abdominais, ficara internado no hospital para longo tratamento. 

Brincando, ele havia dito à irmã: 

Creio que enfrentarei a grande jornada para o espaço, antes de você, querida Maja. Por isso, estou aqui para as despedidas. 

E Maja respondeu: 

Não, meu querido irmão, partirei antes. Em sonho recente, vi nossos pais. Entendi, por sinais feitos pelas mãos de nossa mãe, que a partida seria logo. 

Albert a abraçara, falando ao seu ouvido: 

Seja como for, sinto que em breve nos encontraremos. 

Recebendo, agora, a notícia da morte da irmã, olha o Infinito e fala baixinho: 

Que Deus a abençoe! Como disse a você, em breve nos encontraremos. 

Nem raiva, nem desespero. Atitude de quem tinha a certeza da imortalidade. 

Continuou a trabalhar. Mesmo com suas dores, ele não se deixava vencer. 

Recebia amigos, viajava, proferindo palestras sobre suas teorias e respondia a todas as perguntas que os jornalistas lhe faziam. 

Com o rompimento do aneurisma abdominal, agrava-se seu quadro anêmico. Em 18 de abril de 1955, a 1 hora e 15 minutos da madrugada, Albert Einstein morre, em Princeton, Nova Jersey. 

Ele providenciara seu testamento, legando seus inventos e documentos científicos, já provados ou não, à Universidade de Jerusalém. 

Sabia que a morte o rondava. Preparou-se para recebê-la, mantendo-se ativo e sereno. 

Ele tinha a certeza da Imortalidade. 

* * * 

Conforme seu pedido, o corpo de Albert Einstein foi cremado e suas cinzas espalhadas em local ignorado. 

Ele doou seu cérebro a Thomas Harvey, patologista do Hospital Princeton. 

Esse fato causou profundo abalo no meio dos físicos e intelectuais filosóficos. 

Mas era preciso respeitar o desejo do maior conhecedor em cálculos matemáticos e das teorias sobre Física.
 

Autor:
Redação do Momento Espírita, com base em dados biográficos de Albert Einstein.

ESTA DOR NINGUEM PODE NEM PODERA SENTIR POR MIM SÓ EU MESMA ,MAS QUEM NOS ABANDONA TALVEZ UM DIA RECONHEÇA QUE FOI ++ ERRADO OU ERRADA DO QUE EU :DÉA



A dor do abandono
Era uma manhã de sol quente e céu azul quando o humilde caixão contendo um corpo sem vida foi baixado à sepultura. 

De quem se trata? Quase ninguém sabe. 

Muita gente acompanhando o féretro? Não. Apenas umas poucas pessoas. 

Ninguém chora. Ninguém sentirá a falta dela. Ninguém para dizer adeus ou até breve. 

Logo depois que o corpo desocupou o quarto singelo do asilo, onde aquela mulher havia passado boa parte da sua vida, a moça responsável pela limpeza encontrou em uma gaveta ao lado da cama, algumas anotações. 

Eram anotações sobre a dor... 

Sobre a dor que alguém sentiu por ter sido abandonada pela família num lar para idosos... 

Talvez o sofrimento fosse muito maior, mas as palavras só permitem extravasar uma parte desse sentimento, grafado em algumas frases: 

Onde andarão meus filhos? 

Aquelas crianças ridentes que embalei em meu colo, alimentei com meu leite, cuidei com tanto desvelo, onde estarão? 

Estarão tão ocupadas, talvez, que não possam me visitar, ao menos para dizer olá, mamãe? 

Ah! Se eles soubessem como é triste sentir a dor do abandono... A mais deprimente solidão... 

Se ao menos eu pudesse andar... Mas dependo das mãos generosas dessas moças que me levam todos os dias para tomar sol no jardim... Jardim que já conheço como a palma da minha mão. 

Os anos passam e meus filhos não entram por aquela porta, de braços abertos, para me envolver com carinho... 

Os dias passam... e com eles a esperança se vai... 

No começo, a esperança me alimentava, ou eu a alimentava, não sei... 

Mas, agora... como esquecer que fui esquecida? 

Como engolir esse nó que teima em ficar em minha garganta, dia após dia? 

Todas as lágrimas que chorei não foram suficientes para desfaze-lo. 

Sinto que o crepúsculo desta existência se aproxima... 

Queria saber dos meus filhos... dos meus netos... 

Será que ao menos se lembram de mim? 

A esperança, agora, parece estar atrelada aos minutos... que a arrastam sem misericórdia... para longe de mim. 

Às vezes, em meus sonhos, vejo um lindo jardim... 

É um jardim diferente, que transcende os muros deste albergue e se abre em caminhos floridos que levam a outra realidade, onde braços afetuosos me esperam com amor e alegria... 

Mas, quando eu acordo, é a minha realidade que eu vejo... que eu vivo... que eu sinto... 

Um dia alguém me disse que a vida não se acaba num túmulo escuro e silencioso. E esse alguém voltou para provar isso, mesmo depois de ter sido crucificado e sepultado... 

E essa é a única esperança que me resta... 

Sinto que a minha hora está chegando... 

Depois que eu partir, gostaria que alguém encontrasse essas minhas anotações e as divulgasse. 

E que elas pudessem tocar os corações dos filhos que internam seus pais em asilos, e jamais os visitam... 

Que eles possam saber um pouco sobre a dor de alguém que sente o que é ser abandonado... 

*** 

A data assinalada ao final da última anotação, foi a data em que aquela mãe, esquecida e só, partiu para outra realidade. 

Talvez tenha seguido para aquele jardim dos seus sonhos, onde jovens afetuosos e gentis a conduzem pelos caminhos floridos, como filhos dedicados, diferentes daqueles que um dia ela embalou nos braços, enquanto estava na terra.
 

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.

O AMOR E A LOUCURA :

Contam que uma vez todos os sentimentos e qualidades dos homens se reuniram em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem. Quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupara meu lugar para continuar o jogo, da próxima vez que a gente jogar.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. 
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar: 
A VERDADE preferiu não esconder-se. Para quê, se no final todos a encontravam? A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo, o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.

- Um, dois, três, quatro - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que, como sempre, caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguia esconder-se pois, cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos: 
Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o vão de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol. 
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.
- Um milhão!!!!!! Contou a LOUCURA e começou a busca. 
A primeira a aparecer foi a PRESSA apenas há três passos, atrás de uma pedra. Depois, escutou a FÉ conversando com Deus, no céu, Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões. 
Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconderia. E assim foi encontrando a todos. 
O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local. 
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. O AMOR, então, concordou com o oferecimento da LOUCURA e, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra, O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
"Quem não ama demais, não ama o bastante":DÉA

LIÇÃO DE VIDA


Um belo dia de sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro
chega em casa todo orgulhoso e chama a sua esposa
para ver o lindo caminhão que comprara
depois de longos e árduos 20 anos de trabalho.
Era o primeiro que conseguia comprar 
depois de tantos anos de sufoco e estrada.
A partir daquele dia, finalmente seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de casa, 
encontra seu filhinho de seis anos, 
martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão.
Irado e aos berros pergunta o que o filho estava fazendo e, 
sem hesitar, completamente fora de si, 
martela impiedosamente as mãos do garoto, 
que se põe a chorar desesperadamente sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro do filho, 
mas pouco pôde fazer.
Chorando junto ao filho, 
consegue trazer o marido à realidade, 
e juntos levam o garoto ao hospital para cuidar dos ferimentos provocados.
Passadas várias horas de cirurgia, 
o médico desconsolado e bastante abatido, 
chama os pais e informa que as dilacerações foram de tão grande extensão,
que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados.
Porém, o menino era forte e resistia bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo no quarto.
Ao acordar, o menino ainda sonolento 
esboçou um sorriso e disse ao pai:
-Papai, me desculpe. Eu só queria consertar seu caminhão, como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo.
O pai, enternecido e profundamente arrependido, 
deu um forte abraço no filho e disse que aquilo não tinha mais importância. 
Não estava bravo e sim arrependido de ter sido tão duro com ele 
e que a lataria do caminhão não tinha estragado.
Então o garoto com os olhos radiantes perguntou:
- Quer dizer que não está mais bravo comigo?
- É claro que não! – respondeu o pai.
Ao que o menino pergunta:
- Se estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?

Nos momentos de raiva cega, machucamos as pessoas que mais amamos, 
e muitas vezes não podemos “sarar” a ferida que deixamos.
Nos momentos de raiva, tente parar e pensar em suas atitudes,
a fim de evitar que os danos seja irreversíveis.
Não há nada pior que o arrependimento e a culpa.
Pense nisto!