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17 de out. de 2009

EM SILÊNCIO VOU PARTIR!!! TALVEZ PARA UM VOO SEM VOLTA DA MULHERAVÍÃO :






Hoje neste mês faz um ano...
Que aqui eu cheguei...
Onde fui recebida com muito carinho...
Por tantos poetas e poetisas...
Onde tbm muitos já partiram...
Hoje aqui mais uma vez me despeço...
Dos amigos e de meu cantinho...
Deixo meu carinho a todos...
E também minhas postagens
Levo comigo um pouquinho...
De todos vocês amigos...
Livremente vou partindo...
Na estrada em desalinho...
Vou pelas faixas amarelas...
Seguindo as paralelas...
Levo comigo a saudade...
Dos amigos que aqui deixo...
Mas aguardem assim que der voltarei...
Com novas poesias...
Pra com vocês compartilhar...
Se a saudade apertar...
Voltarei pra lhes visitar...
Mas se por qualquer motivo...
Alguém lembrar de mim...
Estarei em algum lugar...
Pensando em vocês...
Se sentires a brisa do vento...
Por você passar...
Serei eu falando de minha saudade...
Se sentires um aroma de jasmim serei eu...
Nas asas de um querubim...
Mandando recado de meu carinho...
Por você amigo fiel...
Bjs e meu carinho a todos...

Motivo: Vários...
Mas nenhum ligado a vcs meu queridos amigos...

Mas voltarei, QUANDO MENOS ESPERAREM ESTAREI DE VOLTA...
Sintam-se sempre a vontade se algum dia quiseres me ler...
E também comentar...
Meu carinho e meu amor por todos aqui do site sempre foi e será de coração...
ESTAREI SEMPRE DE PASSAGEM LENDO TODOS VCS NA MEDIDA DO POSSIVEL.:BJUSSSS E BJUSSSSS MILL DEA/AVÍÃO

ME SENTINDO SEMPRE SÓZINHA :


O sol foi dormir...
A neblina se deita
sobre a colcha verde da relva
esfriando corpo e alma.
A noite me recebe
como palma aberta de uma mão
que acaricia.
Estou aqui...
Alvo fácil da tua mira.
Embora teu olhar não registre.
Aqui estou eu...
Na urgência do meu tempo
Querendo a seiva dos teus beijos.
Ofertando meu coração.
Se me olhar , derreterei facilmente
do teu mel inundada...
E sobre teu peito arfante
Transporei dos sonhos os portões.
Vem...
Porque imaginar a noite sem você...
Me assusta... Glória Salles




SOBRE BEM-TE-VIS E MORTE


Morre-se aos poucos,
diariamente,
como cotovias,
pardais,
sanhaços-papa-laranjas
Bem-te-vis,numa árvore distante,
saíras-sapucaia
e sabiás-laranjeira.
As células não se entreolham mais que sete dias.
Vai ver que é a cor vermelha!
Os terminais nervosos,
num outro patamar,
praticam a tolerância
por toda vida,
Embora,
precocemente,
já lá pelos três anos,
muitos desses "nervosos",
dos que já se foram,
por não aguentarem tanta burrice,
ou não terem para onde ir,
simplesmente,
fenesceram.
Isso,
sem falar nos "óvulos",
certamente companheiros/cømpanheiras insólitos/insólitas,
deveras grotescos/grotescas,
que assim como vêm,
vão,
ao sabor das ondas insulares e astrais.
Até os Deuses morrem.
Morre o telefone,
no seu pedestal admirável.
E nenhuma mensagem,
vivifica,
por maior que seja o desejo.
A tarde morre,
e com ela,
todos os desgarrados.
A noite morre,
e com ela,
todos os desvalidos.
A manhã morre,
e com ela,
todos os cegos.
A primavera morre,
e com ela,
todos os coxos.
O outono morre,
e com ele,
todos surdos e todos os tortos.
O inverno morre,
e com ele,
todos os pederastas e todas as lésbicas.
O verão morre,
e com ele,
todas as putas,
protitutas,
galinhas e piranhas morrem.
Todos os gagos,
morrem,
em qualquer dia da semana.
A nuvem branquinha,
esfumaçante,
morre.
A tormenta,
demora,
mas morre.
A pedra morre e não chora,
pelo que dizem.
A pedra dos estudiosos,
dizem,
não morre.
Será que uma pedra não morre?
Uma folha amarelada,
numa calçada de Mannhatan,
morre.
O amor pode morrer?
Pode paixão sossobrar,
num instante?
antimônio,
morre?
Existiu alguém,
na Terra,
que não morreu?
"Nada resiste e perdura".
As montanhas vão e vêm.
"És un hombre muerto".
Até os velórios, morrem,
assim como todos os que acompanham o féretro,
a festa,
a pouca vergonha,
e toda a canalhice intitucionalizada e dantesca.
Até o leitor de notícias de enterro,
no jornal de todas as manhãs,
morre:
Deve ser por isso que acompanha os diários de morte,
numa marcação homem a homem,
para não perder nenhum lance e nenhuma jogada.
Todos e tudo,
morre!
O pensamento morre,
A civilização morre,
assim como a beleza mais resplandecente.
A juventude,
morre,
acaba,
não sobrevive,
embora todos os gastos,
custos,
embromações,
esconderijos,
disfarçes,
choros,
luzes,
sombras,
e todas as estultices da idade.
Os velhos,
morrem.
Uns velhos,
aos poucos,
preparando seus parentes,
para o derradeiro fim,
prolongando doenças sem fim.
Um velho acompanhado,
morre.
Uma velha abandonada,
morre.
Um pobre,
morre,
assim como seu " nobre colega",
rico,
que não "morre",
mas "deixa" o mundo e seus entes queridos.
Um louco morre,
Eletrocutado,
no poste mais próximo.
Também morre,
no edifício mais alto,
na ponte mais próxima,
No corredor mais escuro,
na dobrada a esquina da zona norte.
Morre,
também,
a criança mais inocente,
o psicótico,
o depressivo,
o medroso,
o corajoso,
o bandido,
o mocinho,
o cão mais bonitinho e inteligente,
todos morrem.
A morte é a maior pergunta da vida e sua razão de ser.
A maior iniciação.
O próprio umbral.
A tumba mais seleta.
O túnel mais moderno.
A cor mais refinada.
O som mais afinado.
A guitarra definitiva.
O alvorecer mais preguiçoso,
visto que,
nada melhor que acordar,
num outro mundo.
A mansão mais elegante,
entre tantas,
onde, o que chamamos de morte,
não passa de um leve sussurrar do vento,
e um murmúrio de cachoeira,
ao longe.
Uns, diriam, luminárias celestes,
outros, a própria eternidade.

A MINHA TENTATIVA DE SER LUCIDA :


Lucidez


Lucidez


 
Hoje duvidei da minha lucidez.
Percebi que não gosto do normal.
Desafio minha própria sensatez.
O que normalmente agrada a maioria não me se aplica a mim.
Será que isso é tão mal assim ?
De repente comecei a enxergar tudo ao meu redor com uma clareza perigosa,
Assustadora, delirante...
Que me fez entrar num processo de questionamento instigante,
despertando em mim o desejo de desvendar minha própria alma,
tão misteriosa ...
Mesmo que isso seja uma experiência dolorosa.
Minha mente se tornou voraz,
Capaz e contestadora, sedenta de tudo saber
Mas no fundo, fica satisfeita, por não conseguir sempre entender.


Realmente devo ter perdido a minha sanidade, ou será que a recuperei ?
Existe essa possibilidade,
talvez eu somente tenha me libertado de um sono profundo,
que domina todo o nosso mundo,
que nos traz comodidade;
e por ser confortável, simplesmente aceitei.
Mas agora que acordei, não quero mais dormir
quero levantar, olhar, sentir, agir.


Não me basta estar viva, tenho a necessidade urgente de viver.
E essa urgência de vida me faz ter pressa,
gera um impulso incontrolável que se apodera de mim,
fazendo com que eu não fuja mais das minhas verdades, e me assuma assim;
Da maneira que sou, sem o menor pudor de arriscar
Não vou deixar o medo me deter,
Não sei qual é o caminho certo a seguir, mas nem o desconhecido vai me impedir.
Eu não gosto mesmo do comum...
Fascinante mesmo é contestar a realidade.
Não aceitar os padrões inventados de normalidade.
Assumir sua essência, não se importar com a aparência.
Mesmo que para os outros seja isso que importe.

Viver com autenticidade, mesmo que incomode.
Porque eu me recuso a passar por esta existência,
somente esperando a hora da morte.
Essa insatisfação constante me faz seguir em frente
e só deixa um pensamento em minha mente :
Viver cada momento desta vida intensamente, vou fazer valer a pena cada instante.

Mesmo porque agora já é tarde pra abrir mão de parte de mim.
Eu não vou me satisfazer somente com a minha metade, o mundo vai ter me aceitar por inteiro,
e se não aceitar... honestamente não será meu fim, talvez seja o começo.
Agora já não é mesmo importante, me contento com o que vier primeiro.
 




 Aline.

Aline Lima
25/08/2009

PENEIRANDO MEUS PENSAMENTOS :

PENEIRANDO MEUS PENSAMENTOS :Sentado diante do que representa a tecnologia,
Vasculho meus pensamentos, tentando pô-los em ordem.
A tarefa não é fácil, mas me vem em mente, a palavra analogia,
E sinceramente, igualmente aos cães, certas expressões mordem.
 
Há momentos que vou vagando pela filosofia,
Outros pelos perigosos caminhos mundanos,
Gasto muitos, querendo decifrar na ideologia,
Seu propósito, seu proveito, seu horizonte e seu meridiano.
 
Dentro de uma cabeça velha sem inteligência,
Só pode ter muito é poeira, entretanto vou continuar,
Peneirando meus pensamentos, porque afinal tenho vivência,
Haverá todo um passado e muita história para contar.
 
Falando agora de fé, ainda hoje sou confuso,
Não estou negando que creio no poder maior,
Maior que qualquer poder sobre a terra, sobre um povo obtuso,
Que teima em discutir, levando-os até à morte, que o seu Deus, é o melhor.
 
Longe estou eu, longe estais tu, de entender e conhecer o imponderável !
A verdade ninguém ofusca, ela é imutável, ela é hoje a tua razão de ser,
E continuará através dos tempos, ela é ciência exata e faz tua existência crível !
Meu irmão e amigo, só existe um imponderável e Ele é o maior poder.
 
Busca o homem desde o seu começo o que nunca encontrou
E nem encontrará, já que não busca o seu interior e sim seu invólucro.
Explicar a matéria, a ciência sabe ! Mas a essência, ela explicou ?
O corpo se vê nascer, viver entre nós e depois o levamos ao sepulcro.
 
Devemos crer na mesma força criadora do nosso corpo e da nossa alma.
Aceitemos todos sem pormos dúvidas, de que temos as mesmas origens,
Que somos uma família, se não, faremos da nossa morada um inferno de chamas.
O que nos restará pois, terra calcinada, e, se ainda formos, corpos cobertos de fuligem.
 

MEUS LADOS OPOSTOS :

Não quero mais ter medo! 
Este sentimento que me assola
Que termina e recomeça em mim....
Este estado de alma sentido
Que atormenta todos os meus sonhos...
Fervem dentro deste meu ser,
Fazem-me alucinar, delirar... tremer....
Este estado já nostálgico...
Que quebra tudo e nada reconstrói
Que aumenta esta ansiedade de não ter mais
Prendem-me a este presente.... quase sem futuro.
Este medo... de não poder mais sentir
De não poder mais ver para alem dos olhos
Fazem-me cair num estado de depressão, profundo.
A vida não anda... e os sentimentos que germinam
Dentro de mim.... fluem.. a uma velocidade estonteante...
Delirante... perigosa.
Não quero mais ter medo....
Essa ânsia desmedida, que não me deixa seguir em frente
Esse estado de desanimo que me mata por dentro
Que faz de mim... tudo o que não quero ser....
Não quero mais ter medo....
Quero viver, o que vida me dá
E assim ser tudo o que nunca fui.

deusaii
15/10/2009

DIVAGANDO EM PENSAMENTOS TRISTES HJ:


Arrumações

Arrumei meus pensamentos,
Num cantinho do meu cérebro,
Para que eles não perturbem mais a minha mente,
Para que possam não mais provocar delírios infundados,
Ou alucinações persistentes.
Arrumei meus sentimentos
Algures dentro do meu peito,
Para que não possam mais provocar medo,
Ou dores atrozes que teimam
Em perseguir meu coração.
Arrumei meus sentidos,
Já inexactos, e sem razão de ser,
Para que não me incomodem mais
Nas minhas descobertas a novos horizontes,
Se eles estiverem adormecidos,
Poderei seguir em paz o meu caminho.
Tentei arrumar minha alma, também,
Embora sem êxito,
Uma vez que ela transporta grandes paixões,
Que não consigo esquecer.
Ela é o reflexo do meu olhar,
Quando relembro amores mal resolvidos.
Mas tentei na mesma,
Minha alma teimosa,
Não responde aos meus apelos,
E continua o seu percurso solitário,
Em busca do impossível.
Chamei sua atenção,
Briguei com ela, mas de pouco serviu.
Tentei mostrar-lhe o meu triste passado
De mágoas e ressentimentos,
Pedi-lhe para esquecer as dores,
E recomeçar de novo,
Mas nada a vez mudar de ideias.
Então, peguei em pequenos pedaços dela,
E arrumei-os algures no meu já ferido coração,
E continuo negociando, para que minha alma
Possa deixar para trás o passado,
E recomeçar a viver uma vida plena,
Repleta de amor e sentimentos bons.
Mais ainda continuo a negociar,
Sem perder as forças,
Até que ela responda aos meus apelos.

deusaii
18/11/2008   MEDOOOOOOO   MEDOOOOOOOOOOO E MEDOSSSS VALLAVIÃO

HOJE QUERIA UM CÓLO E UM ABRAÇO MUITO APERTADO



Ás vezes tenho medo...

Ás vezes tenho medo ...

Medo de olhar e enxergar
Medo de sentir e gritar
Medo de escorregar e cair na lama
Medo de viver e morrer

Fico paralisada por algum tempo...

Esqueço que na vida nada é certo ou errado
Que tudo pode ser ou não
Que não há garantias
E tudo depende das minhas escolhas

Esqueço que meus olhos são estrelas
Que meus cabelos são os ventos das tempestades
E das pequenas asas nos meus pés

Esqueço que existe um vulcão dentro do meu coração
E que o sol brilha em meu peito
Intensificando a emoção
E clareando a razão

Daí-me força, meu Deus, para ser o que sou.
Força para seguir meu caminho sem medo
E ser feliz.

Cláudia Perotti