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23 de mar. de 2011

Quarenta graus de tortura, Paulo Alvarenga/DEA


Paulo Alvarenga
Quarenta graus de tortura,

Quarenta graus de tortura,
A quilômetros daqui,
como prato servido aos deuses,
Que leva mel, dendê e pequi,
É o nosso amor,
Mesmo à distância,
Tem cheiro de lembrança
Adocicada,
tempero de esperança
De volta acelerada,
E gosto de espera que molha a boca
Á toda hora,
O nosso amor,
Mesmo com a distância,
Tem um gosto de surpresa,
Por isso me aqueço na certeza
Do encontro,
Vem depressa minha alteza,
o meu corpo é servido
na tua cama em bandeja de prata,
no lençol de cetim
onde queimo o teu corpo
A quilômetros daqui,
como prato servido aos deuses,
Que leva mel, dendê e pequi,
É o nosso amor,
Mesmo à distância,
Tem cheiro de lembrança
Adocicada,
tempero de esperança
De volta acelerada,
E gosto de espera que molha a boca
Á toda hora,
O nosso amor,
Mesmo com a distância,
Tem um gosto de surpresa,
Por isso me aqueço na certeza
Do encontro,
Vem depressa minha alteza,
o meu corpo é servido
na tua cama em bandeja de prata,
no lençol de cetim
onde queimo o teu corpo

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