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3 de mar. de 2011

AS CURVAS DA SERRA PELAS CURVAS DA BELA/DEA


AS CURVAS DA SERRA PELAS CURVAS DA BELA


AS CURVAS DA SERRA PELAS CURVAS DA BELA


Caminhos ao rumo as águas da grande mãe


Estradas sinuosas com formas de mulher


Altas provocando a surdez pela pressão


Zunidos no ouvido também pelo tesão


Menina insinuante cujo olhar revela que quer






É quereres que adentrem a mata sedutora


Que envolve e encontram um caminho


Deixando-os penetrar em seus túneis


Copular seu ventre sem sonhos volúveis


Passageiros, o banco traseiro torna ninho






Suspiramos sobre seu Mirante sonhos etéreo


Que pulsava,sua volúpia a um palmo de mim,


Cortando a mata, ela esta úmida desejada por mim


Pulsando forte ela esta nua dentro de mim


A caminho do mar, dos sonhos, no túnel da serra






Dentro entram à vulva da serra do nosso mar


E quando os faróis acendem iluminando


Mistérios e encantos da mata atlântica


Esta ela com olhar,delícia, malícia romântica


Como Lendas de Deusas e fadas copulando






E o toque de suas mãos como límpidas águas


Desliza pelo corpo, escorrega formando cascatas


Quando os dedos dela formam gotas e nascentes


Vindas, dos suores dos corpos desejos ardentes


Que vibram como Deusas em meninas safadas






Ah mãos doces que sabe da arte de tocar


Ardilosos dedos sob short provocam arrepio


Escorrega como água ao falo, sem um pio


E mãos úmidas de homem pelas matas molhadas


Discretas no banco de traz pra ninguém olhar

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