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5 de jun. de 2010

O HOMEM INFELIZ : DÉA


O homem infeliz


Um homem triste morava na parte superior de uma velha casa em ruínas. Pardieiro sem dono. Paredões sem ninguém. Supunha-se o último dos mortais. 

Contudo, era firme na fé e orava, quase com orgulho, todas as noites: 
- Deus de bondade, Deus dos aflitos, da Terra sois o maior. Deus de bondade, graças Te dou por ainda me alimentar com algumas batatas por dia, creio mesmo ser o último dos mortais... 

Mais dois anos se passaram, quando, ao sentir-se mais aflito e mais infeliz, resolveu partir rumo à outras terras... Quem sabe seria um pouco menos infeliz... 

Ele, que sempre saía na direção do quintal à procura das raízes que o sustentavam, desta vez saiu do lado oposto, no propósito de partir. 

Nunca havia saído por lá, ao descer o último declive, ouviu um barulho. Alguém gemia... voltou para ver... e só então, pôde verificar que um aleijado, em chagas, morava embaixo, sobre um leito de palha, vivendo somente das cascas de batatas que ele atirava fora. 

** Geralmente o ser humano sempre se considera o mais infeliz, sem ao menos, olhar para seu lado. Precisamos entender que somos abençoados e temos o nosso livre arbítrio, por isso somos responsáveis por tudo que acontece em nossa vida se estamos felizes devemos trabalhar para que continuemos assim, se não devemos procurar ver onde está o entrave da nossa vida que está ofuscando a nossa luz. 

Somos seres únicos, mas sempre haverá alguém a quem podemos ajudar e a quem devemos pedir ajuda!

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