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27 de out. de 2009

O SAPO E O ESCORPÍÃO :



Oceanus
Mar 27 2007, 04:07 PM
O Sapo e o Escorpião

Na margem de grande rio estava, um dia, um sapo. Ele precisava chegar à margem oposta. Enquanto se preparava para entrar na água, chegou um escorpião. Também este precisava chegar à outra margem, mas não podia fazê-lo: os escorpiões não sabem nadar. A contragosto, viu que o sapo era a única possibilidade de chegar ao outro lado. O escorpião pediu ao sapo para ajudá-lo a atravessar o rio:

-Deixa-me subir subir nas tuas costas e transporta-me até a outra margem. És grande o suficiente e não te cansarás.

Mas o sapo, que bem conhecia o veneno do ferrão do escorpião, respondeu:

- Nas minhas costas? Estás louco! Tenho medo de teu veneno mortal!

E o escorpião:

- Estás equivocado em temer-me. Eu desejo atravessar o rio. É meu interesse que tu vivas.

Com tal raciocínio, o escorpião induziu o sapo a aceitar. Subiu, então, nas costas do sapo. O sapo entrou na água carregando o escorpião e começou a nadar, perfeitamente à vontade no seu meio natural. Assim que chegaram ao meio do rio, no ponto onde era mais forte a corrente e maior o esforço do sapo, eis que o escorpião levantou o rabo e enterrou o ferrão com toda força nas costas do sapo. Enquanto o veneno mortal se difundia em seu corpo, sentindo que a vida se esvaía, o sapo exclamou:

- Maldito desgraçado, que estás fazendo? Não vês que ambos morreremos: eu envenenado e tu afogado! Por que fizeste isso?

E o escorpião, já se afogando:

- Porque eu sou um escorpião e esta é minha natureza.

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