Se me sentisse iluminado gostaria de escrever uma história de crianças para adultos. Uma história onde se falasse de amor, de educação e de paz.
O amor é o sentimento que valoriza a amizade aos pais, aos irmãos, aos amigos, aos seres humanos em geral e também aos animais nossos amigos e a todos os outros menos afáveis. Mas o amor é também admirar e gostar das flores, das plantas, tratar das árvores, apreciar as fontes, os rios e os mares, evitando estragar e poluir o que de melhor a natureza nos ofereceu.
A educação é aprender a saber. Aprende-se a ter bons modos, a saber comportarmo-nos em sociedade e à mesa, a dar o lugar sentado a um idoso, a um deficiente ou a alguém a quem faltou a sorte de ter a mesma saúde que nós. A educação é ter a curiosidade de aprender a ler e a escrever para nosso proveito, mas igualmente para poder ajudar os outros sem egoísmos nem altivez. Cultos, somos ricos, porque não há maior fortuna que a educação do conhecimento.
Por fim gostaria de escrever uma história de paz. Infantil e adulta. Infantil, porquanto ingénua e pura, estivesse livre de segundas intenções e os mais velhos nela se identificassem e fossem capazes de a interpretar e de a assimilar, porque cansados das obrigações diárias, chegam a casa irritados, impacientes e renitentes em se empenharem na família. Adulta para lhes sussurrar veementemente que só temos este planeta para viver, o qual devemos estimar e proteger, e que só reconhecendo a igualdade de direitos a todas as raças que vivem neste mundo é que podemos ter a ambição de coabitar melhor e em harmonia. Pudesse por fim sugerir que repartir um pão com quem o não tem é estimular a amizade.
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