Meu amor!
3 de ago. de 2011
Sou sim, e dai Eduardo Baqueiro ....
Meu amor!

Amor proibido Eduardo Baqueiro ...
Amor proibido

Tesão e Soneto .... O CHACAL
Tesão e Soneto
Enquanto segues em frente,
Deito-me maliciosa em teu leito,
Sentindo teu corpo quente:
Diante das tuas mãos, tudo aceito...
Roubas meus seios da minha roupa,
Acariciando-os com intensos beijos,
Deixando-me completamente louca,
Abrindo-se para ti a Flor dos meus Desejos...
Sou só desejo, sou toda tua...
Beijo-te inteiro com sofreguidão,
Enquanto deixas-me totalmente nua,
Provocando em meu corpo espasmos e gemidos,
Embalo com lambidas teu tesão
Até nos tornarmos um só em todos os sentidos...!

Do teu cheiro...

O gosto da
tua pele
sal impregnado
em meus lábios
que me mata de
sede à beira
da fonte dos teus
prazeres.
O teu gosto na minha boca
mel que sacia meus desejos
na hora derradeira do medo
de te perder em meio aos lençóis.
O teu cheiro impregnado no meu corpo
perfume raro que nem a chuva
leva de mim...

ME LEVA...??????
ME LEVA |
Me leva |

Perceberia o quanto te quero.....
Que em cada sorriso
Escondido atrás da tela....
Há um calor de prazer....
Uma ansiedade de amar...
Um carinho querendo ter...
Uma alma a cantar....
...Se você pudesse por um instante
estar em mim.... Perceberia o quanto
te pertenço.... Que somente por ti
Meu coração se abre... Mesmo no frio,
me aquece... No silêncio...te sinto...
Nas palavras... te acolho....
Seus beijos....meus desejos...
...Se você pudesse por instantes estar
em mim... Transportando-me no espaço
Estando na constância do tempo
Me acolhendo em seus braços...
Te amando sem cansaço...
Me entregando em
teu amasso... ....cantinho dos romanticos

ENTREGA!!!!..../DEA
Um beijo desce pelo corpo
passeia pelas pernas
beijando cada dedinho
do pé sobe pelas
curvas das ancas
deslizando no
meio das
nádegas
serpenteando
pelas costas
acima
até atingir a
nuca afastar
teus cabelos
tornear tuas
orelhas buscando
teus lábios abertos.
Encontro de línguas
em fogo e mãos que
descem aos seios teus
mamilos em minha
boca teu arfar em meu
coração minha alma em
teus braços.
No meio de tuas pernas
o cheiro perfumado do
prazer atrai meu encaixe
que busca tua entrada que
acolhe sem pensar
em mais nada...

Sensual ....
Sensual Quando eu cantar
quero ficar
molhada de suor
e por favor não vá pensar
que é só a luz do refletor
será minha alma que sua
sou um sol negro de dor
outro corpo a pele nua
carne músculo e suor
como um cão que uiva pra Lua
contra seu dono e feitor
bicho um animal ferido
no dia do caçador
humaníssimo gemido
raro e comum como o amor
Quando eu cantar
quero deixar você
molhado de amor
e por favor não vá pensar
que é só a noite ou o calor
Quero ver você ser
inteiramente tocado
pelo licor da saliva
a língua o beijo a palavra
minha voz quer ser o dedo
na tua chaga sagrada
uma voz feita de espinho
espora em teus membros cansados
sensual como o espírito
ou como o verbo encarnado

Sinto em meu corpo .....

Sinto em meu corpo
Sinto em meu corpo sua língua.
Que me arde
Como se fosse um chicote de fogo.
E mesmo que eu não queira me induz
a jogar o seu jogo.
Me entorpece os sentidos, abafa-me os
gemidos até provocar o meu gozo.
Que poder é esse?
Que sedução devassa, é essa que sinto sempre
que você me abraça?
Só de lhe ver me arrepia a pele, em
choques térmicos.
E me rendo pacífica aos seus desejos hipotéticos.
Me excita e me choca a sua ousadia.
Mas sempre mais e mais, como num crescendo,
embarco na sua fantasia.
E quando entregue aos nossos devaneios sentindo em meu
corpo os seus meneios, nada mais importa.
Abrimos do desejo as portas, simplesmente porque você é meu homem e eu...
sou sua mulher...

ELA SEMPRE ACREDITOU....
Ela sempre acreditou que as cores da alvorada eram o que dava tom às suas pinturas, e dizia que já não via muita graça no resto. Voltar para casa era “coisa pra depois das seis, sua janela tem uma vista linda”. Eu também nunca reclamei dessa nêura. Apenas achava emgraçado como os olhos dela brilhavam para o amanhecer. Brilho que, em todos esses meses, nunca foi para mim.
Resolvi não mais competir e comprei um cachorro. E um Ipod. E uma câmera digital (para irritá-la e mostrar que a tecnologia digital faz mais cores que aqueles pincéis sujos). E um laptop, para tomar café “pagando de hype”, segundo ela. E todos os CDs do mundo, via Soulseek e Torrent, é claro. E mais umas quinquilharias eletrônicas que hoje me tornam um homem contemporâneo culturalmente inserido e mercadologicamente visado mais completo. Quando ela foi embora, não consegui pedir para ela ficar. Estava postando no meu blog.
Ela sempre volta.
Passou-se um ano nesse ritmo: ela viajava pelo país todo. Eu, em casa, recebendo emails (foi um avanço para ela, que percebeu que andar por aí com o meu laptop era mais barato que pagar interurbano). Ela sempre mandava fotos também, tanto das obras quanto “do melhor lugar para se assistir ao nascer do sol aqui neste fim de mundo”.
Quando ela voltava para casa, era praticamente mecânico: sexo, jantares com os amigos artistas dela, mais sexo, ida ao Aeroporto. Dava saudade de brigar com ela.
Na última vez que ela voltou, disse que havia sido convidada para gerenciar permanentemente um acervo em Paris. Paris?
— É. Uma oportunidade muito grande para mim, você não acha?
E aí ela foi. E eu fiquei triste por um tempo até entender a regra número um da contemporaneidade: nada é do jeito que é por muito tempo.
Tudo fica obsoleto.
Ela sempre me contrariou. E acho que, desta vez, ela tinha um pouco de razão: sempre disse que não éramos “feitos de plástico com telas de cristal líquido” e que seria bom eu saber diferenciar.
A vida é mesmo um eterno aprendizado. E ser contemporâneo seja, talvez, ficar se contradizendo o tempo todo.
(trechos do texto de Luiz Yassuda)

Teu Corpo Seja Brasa.....
Teu Corpo Seja Brasa
Teu corpo seja brasa
e o meu a casa
que se consome no fogo.
Um incêndio basta
pra consumar esse jogo
uma fogueira chega
pra eu brincar de novo !

Tesão e Soneto .... O CHACAL
Enquanto segues em frente, | Tesão e Soneto
|

Som de mulher .....
E se isso, verdade é, deixe-os serem a janela, e veja por um instante minha
alma de mulher.
Vê a borboleta que em doces volteios acaricia suave, seus cabelos?
São meus dedos.
Feche os olhos e sinta.
Ao som suave da brisa, minhas carícias que vão lhe envolvendo.
Sinta o toque na pele, que traçando seu rosto vai descendo mansinho
em direção ao seu peito.
São meus beijos.
Sente o roçar pela cintura, como asas de libélula voejando?
É minha língua.
Vou adentrando.
Das vestes, já liberto, sinta o tempo de agosto
que vai molhando seu corpo.
Estou provando seu gosto.
Segure de leve, pressionando, minhas ancas
transformadas em rédeas, enquanto vou cavalgando.
Fica assim...
Parado a sentir o veludo úmido lhe envolvendo.
Você está dentro de mim.
Rápido...
Vem comigo!
Vamos chegar ao fim...
Agora abra lentamente seus olhos.
Sinta a vida transformada
em seiva que de seu corpo flui.
Não me procure.
Como a tarde dessa primavera
Eu já fui...
