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17 de mai. de 2011

BANHAR-SE.....!!!!!!! /DEA




BANHAR-SE


BANHAR-SE

Bobinho é o que dança

nos códigos simples

Atingir mil leituras

só para uma imparcialidade

de mil veredas

é difícil envolver

na comunicabilidade que

os impulsos pedem

banhando-se uma revolução

de carismas

para que os olhares sejam o tal

o sorriso seja aquele

a vontade seja eterna

O suor das mãos do médium

quer ultrapassar as mãos do balé

mimando as formas, curvas

até incendiar a mulher

numa estação de essências

que nasce da materialização

da música,na encadernação

dos sonhos

no aplauso dos belos


SÉRGIO CUMINO

ESCULPINDO DESEJOS .... /DEA


ESCULPINDO DESEJOS


ESCULPINDO DESEJOS

Pela bela me declino aos pés

Com as mãos que embeleza o olhar,

Toque que nasce da fé

Na planta que torna meu guia

Construindo muitos desejar

toda sua tesão que esvaia

modelo o calor da bela

na magia que emana das palmas

dedilho pela trilha macia

o encontro de nossas almas

a sentir- ser doce eterna

numa coreografia que aquece

o toque da intensidade terna

esculpo a união das animas

mãos no namoro com as pernas

suas imaginações aparece

como tango sensual latino

Por um bom beijo fica aquecida

corpos reverberam como sino

movimentos que busca o querer

nesse calor que a torna atrevida

celebramos com um bom vinho

arrepio provocado pelo lamber

Toque que germina o que Atino

Mãos que buscam o nosso ser

Intensões quereres ávidos

Sem vir o tempo passar

Meu corpo todo servindo

a poesia da graça do amar.

Corpos e vontades de ter

A boca em todos seus lábios



SÉRGIO CUMINO

CÚPULA MORENA...!!!!!!!!!/DEA


CÚPULA MORENA

CÚPULA MORENA

Uma pele, um sorriso

O corpo que fala

A excitação testemunhada pelas

Paredes molhadas

No vapor do banho

A palavra toma vida,

O corpo, aprendiz.

E o vapor, vem de dentro

Com a força que move a maquina

Que move o querer.

Estado de espírito é o sorriso

Da pele de essência

Sem temores, pura e nua

que descobre no sensual, seu templo

Da mulher ao suspiro menina

Um sorriso de rubor nas faces

Nas faces do mundo da nova ótica

Nas fazes mágicas de cada lua

Um mundo de novas cores,

Novas trilhas, novos medos

Contra a farsa do indecoroso passado.

Agora é graça de passo acanhado

Pelo parque da cidade, vai descobrindo

Que o frio na barriga, só, o do inverno

Porque o poeta do toque afetuoso

Olhar tênue, e as mãos que se estendem

Rompendo com a vida rotineira

Na temperatura do desejo,

Gozando bons intentos

Faz da morena poesia

E descobrir a beleza do movimento.

Para modelar a nova mulher,

Mulher brasileira


SÉRGIO CUMINO

DANÇA DO RETRATO...!!!!!!!/DEA

DANÇA DO RETRATO

DANÇA DO RETRATO
Imagem que transcende a imagem

Arrasta meu espaço com sua musica

Pelos ficam eretos com sua aragem

Voeja a saia com graça de geógrafa

Traceja os caminhos dessa viagem

Com beleza, furor e sem fronteiras

Ali estagnado atendo ao bailado

Sou olhos do contorno ela coração

Impulsiona conceitos que avança,
É a alma que se deixa fotografar
Toda musica da mulher faceira


Até quem sem visão é contaminado

Jubilosa é a estética da tentação

Desvenda balé do suspiro platônico

Fazenda que baila gera o vento

Magia da saia a faz feiticeira

Sopra charmosa ao vigilante ouvido

Acoplar aos meus olhos atônitos

Zunido de um sussurro atrevido

Ensina que essa encarnação

Com graça será mais bem vivida

Liberdade pela sagrada loucura

Segura a saia rodada com a mão

Que movimenta a explosão querida

No registro da sua sala pra vida

No doce do lar se faz menina pura

E a imagem emana de si inspiração
Sérgio Cumino

QUE HOMEM É ESSE?....!!!!! /DEA

QUE HOMEM É ESSE?


QUE HOMEM É ESSE?

Que homem é esse que me invade?

Surge do nada e em mim se instá-la

caiaque que desliza em meu sangue

Cativa minha natureza empático abade

Olhar de que já sabe antecipa minha fala

Um rito sedutor que me molha em transe



Que homem é esse que me persegue?

Tira em dois versos o domínio de mim

e leva-me a burlar meu próprio voto

pelo singelo prazer de me vir entregue

E me faz rosa, flor de Liz e jasmim

Sonho ser despida e amada no solo



Que homem é esse que me pede?

Insolente como quem não me quer

Indulgente de sabor romântico

Faz-se eterno o instante breve

Faz-se profundo meu ser mulher

Um mergulho de amor Límpido



Que homem é esse que me cega?

Que faz do profano o sagrado

Insegurança transforma em arte

Gentil anárquico e rude me pega

Que faz desse homem amado

Causador do desejo que arde



Que homem é esse que odeio?

Que parece ter parte com diabo

Que faz festa com meus infernos

meus fervores principio dos anseios

Da vida ao meu pecado sonhado

E a moral impune em flagelos



Que homem é esse que quero deletar?

Em prol de tudo que acho correto

Mantedora das rotineiras situações

Que bate de frente sem indagar

Qualquer argumento do alfabeto

Com atos e furor de vividos tesões



Que homem é esse que nunca toquei?

E sinto a ponto de me deixar impotente

A voz que arrepia sem nunca ter ouvido

Ele sabe de mim que nem eu mesma sei

A quem eu me abrirei e clamo que entre

E como selvagem libero meus sentidos.

Sérgio Cumino

ABSORÇÃO INTIMA !!!!!! /DEA


ABSORÇÃO INTIMA


ABSORÇÃO INTIMA



No recluso do quarto alado

Ela sente a solidão orquestrada

Em veios por pensamentos viu

Na busca da satisfação ausente

No tumulto intimo do silencio

Sob a luz do abajur azulado

Responde ao vento vindo da rua

roga a boca que provoca arrepios

lábios que sabe sussurrar o que sente

Mesmo fechada como as janelas

Sobre o lençol, o corpo pede o amado

Em devaneios sublimes seminua

Que por trás de suas persianas

Sente seus murmúrios como assovios

Mágicos penetrantes a sua alcova

Abotoada ao invasor imbecil

Mas ao calor mágico atende o chamado

Recriando seu corpo belo ardente

Ao qual reserva fresta que lhe resta

Esta na medida para romper a sela

Entregue a vontade que a rouba

No frisson, torna pernas em tranças

O que põe a bailar o brilho da vela

E a coreografia do corpo sobre a cama

Rola e embola aos sonhos assanha

Evoca a imagem que o desejo empresta

sensualidade e cheiro dos cabelos a cada fio

são signos aquece mulher fatal e bela

No silencio do seu aposento cresce a chama

Suas unhas sobre o lençol branco arranham

o corpo imaginário do amado sem arestas

Que tempera seus pedidos e desejos com cio

Fica louca selvagem e nada mais que a prenda

vivencia o sopro sonhos e façanhas

Entrega a singular orgia asceta

Que faz suas coxas lisas emanar seu rio

E úmida acorda o bico das mamas

Dedilha o ventre do tesão que orquestra

A mão que escorrega louca sem meta

Abusada e tarada sob vermelhas rendas



Sérgio Cumino

CONTORNOS.... !!!! /dea

CONTORNOS

CONTORNOS

Quando seu olhar roga pelo toque

Vagueio a mente em vales supremos

Como quem contempla do cume

As formas e magias da bela

Sobre o domínio das mãos fortes

desperta todo desejo que temos

Minhas palmas pairam como lume

Envolvendo-a como neblina na serra

Contemplando-a de sul ao norte

Acende os sentidos por todos pelos

O contorno paira por cima e ilude

A tensão a prometida fadiga terna

Enfim nos entregamos a toda sorte

Que o tato e cheiro definiram sermos

O contorno paira por baixo e assume

Deixá-la acesa como magia da vela

Iluminada pela delicadeza do toque

Envolvidos sem clausulas ou termos

Mas causador da criação do seu açude

Quando rolamos, no lago, cama e terra

Desnorteia sobre mim em galope

Mas assinada com as unhas no fêmur

A força, a dança para nosso ajuste.

Ao meu corpo o cavalo sem sela

Para que seja amazona em trote

Eu servo da graça e seus desejos

E você Deusa num rito sob o tule

Entregue ao meu roçar a sua Relva

Nessa vida somos apenas hospedes

Entregue aos deleites de nossos beijos

Que nos faz brilhar como vagalumes

No meio dos mistérios da nossa selva

Sérgio Cumino

***GEMIDOS AO COSMO***/dea


***GEMIDOS AO COSMO***


***GEMIDOS AO COSMO***

Sinto seu corpo todo cantar um gemido celestial

Sinto seu corpo todo se arrepiar, como uma safra de tesão

Sinto seu corpo todo, dançar para o acasalamento

Sinto seu corpo todo evocar meu xamã animal

Nesse rito de magia e emoção

Eu te degusto amor, como sempre sonhou

Eu te degusto amor como jamais saberá,

Eu te degusto amor, como nunca sonhou

Eu te degusto amor, pondo o mel jorrar

Porque seus sentidos se misturam

E as concordâncias, se exalam.

Todo o clímax toma forma

Entrego a ti a minha boca

Entre as chaves de suas pernas

Para que espalhe sua doçura

Entre os colchetes dos meus lábios

Peço-te que mexa com candura

Entre os parênteses do tesão ávido

Deixa sugar seu corpo livre das aspas

Deixa seus sentidos, fazer erros ortográficos

Repleto de frases e termos desconexos

Traga sua alma para mim é o que me basta

Com, grito de amor nas corredeiras do seu rio

Seja a musica que tocada por vosso sexo

Umedeça a saliva no mistério de sua mata

Acaricie minha face em seus pelos arados

No olhar do êxtase geme como uma reza a Baco

Celebrado com flores e vinho

Num cenário de furor e desejo derramado

Semeando sua pele macia e seu ninho

Para se sentir a fonte do universo

em seu corpo profano e sagrado

Seus sussurros mantras

Seus anseios intuitivos

Seus suspiros Tantra

Tornando-se musica seus gemidos ao cosmo


Sérgio Cumino