XIV
Esta obscuridade vinda da noite
É a falta de claridade no meu interior
Em que privado da tua amizade
Até mesmo o sol,
Envergonhado e tímido,
Se escondeu por tempo indeterminado.
Os chorões do meu idílico jardim
Mirraram de ansiedade
A maleita minou-lhes as pendentes ramadas
E a folhagem amareleceu e ressequiu
Prenunciando o epitáfio indesejado:
“Aqui jaz singelo
Um amor imortal”
Que perdure a mentira
A mim sempre me fez mal.
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