VI
Sei do meu caminho
As balizas que o destino
Foi colocando para domar
As margens do meu leito
De selvagem tornei-me curso manso
E só quando as desventuras me provocam
Turvo de raiva e de furor
Na Afurada despejo o mau humor
E confio à Foz da minha foz
Os segredos que fui guardando
Consciente que na noite do meu dia
Hei-de encontrar a calmaria
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