Apenas tu e eu. Um tempo que capturei como meu. Uma chama de um amor que arde, renasce e não ardeu. Gosto de capturar pedaços em teu corpo, para te sentir mais perto. O calor que me queima e alimenta, a água em meu deserto. Queria por certo, querer, tentar, prender. Queria apenas ter, a tua forma de ser mulher.
Não digas não, apenas por dizer tentar fazer. O que te mostro, demonstro, está retratado no teu próprio ser. À medida que navego em teu corpo, encontro a resposta no teu gemer. E vejo as quatro letras do amor patentes, no teu sentimento de prazer.
Toca-me.
Sufoca-me,
no teu prazer.
Consome.
Assim me tome.
Faz acontecer.
Apenas tu e eu. Poderia contar mil histórias que o teu toque me faz criar. Podia contar a história do teu beijo, o que segreda ao beijar. Falei com os teus lábios eles me convenceram a te amar. Falei com teus seios, que por entre mil receios decidi tocar. A tua suave pele, não repele tudo o que sinto, digo com vontade e sem medo que isto é tudo o que pinto. No teu corpo sou pintor e quero pintar a melhor tela, aprisionei o meu amor e o teu juntos numa cela. Quero consumir-te neste inferno, neste inferno de amor, em conjunção com prazer, sexo e pouca dor.
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