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28 de jul. de 2010

O que fazer quando Deus parece ausente? a minha depressão ainda persiste :DÉA ROS

Introdução
> Exemplo de quando a Gabi foi fazer a prova da GV (ela quis que eu a levasse até a sala de prova). A presença dos pais é uma fonte de segurança durante toda nossa existência!
> “Prestamos um desserviço quando falamos apenas da presença de Deus e não preparamos os outros para enfrentar os momentos em que Deus parece ausente” (Yancey citando Nouwen).
> Obviamente Deus está sempre presente, até porque Ele é onipresente, mas há momentos em nossas vidas em que Ele parece ausente – ver Sl 10.1; 13.1; 89.46; Is 64.7; Jr 14.8.
> “A ausência de Deus pode representar um período de provação do qual nem o próprio Jesus escapou” – ver Mt 27.46 (Yancey)
Transição
> Há momentos na caminhada de cada cristão em que Deus parece ausente, distante, inatingível.
> A Bíblia nos revela algumas atitudes a serem observadas quando Deus parece ausente.
I.) Devemos fazer uma auto-avaliação para verificar se Deus está querendo que façamos correções em nossas vidas
> Talvez não seja o caso de fazer correções, mas em momentos em que Deus parece ausente é sempre salutar fazermos um auto-exame para verificarmos se nossa vida está em dia com o Senhor!
> Em um dos momentos da história do povo de Israel em que talvez Deus tenha aparentemente estado mais ausente, ou seja, quando a cidade de Jerusalém e o templo foram destruídos quando da invasão de Nabucodonosor, Jeremias exortou o povo a um auto-exame – ver Lm 3.40.
II.) Devemos buscar ajuda em outros que já passaram pelo que nós estamos passando
> Talvez José (no período de prisão), Moisés (no período de deserto) e Davi (no período em que fugia de Saul e morava em cavernas) tenham sentido a “ausência” de Deus. Notar como eles agiram, o que escreveram (principalmente no caso de Davi, nos Salmos) pode representar grande ajuda nos momentos em que Deus parece ausente.
> Busque escritores que passaram pelos mesmos problemas e situações que você está passando. Você pode encontrar verdadeiras fontes de água no deserto. Temos ótimos livros e autores disponíveis. Isso pode ser de grande consolo e valia – Ver 2 Co 1.3,4
III.) Devemos entender esses momentos como um importante estágio de crescimento espiritual
> Exemplo da relação dos pais com os filhos: quando o filho está aprendendo a andar, os primeiros dias do filho na escola, o primeiro trabalho, a primeira experiência difícil em que o filho não pode contar com a proteção dos pais.
> Tanto José, Moisés e Davi, certamente experimentaram grande crescimento espiritual nesses momentos de aparente ausência de Deus. Ver ainda Jó 42.5.
IV.) Devemos nos apegar firmemente às práticas devocionais
> Devemos se apegar a Deus “com unhas de dentes”, como nunca antes, mesmo que pareça que você está falando sozinho, mesmo que você não tenha nenhum sentimento da presença de Deus. Ore, leia as Escrituras, participe dos cultos (ver 1 Cr 16.11; 1 Ts 5.17; Sl 1.2; Hb 10.25). Esse tempo de aparente ausência de Deus vai passar!
> Trecho do livro “Cartas do diabo ao seu aprendiz” do C. S. Lewis (pág. 233 do livro “O Deus Invisível” de P. Yancey).
V.) Devemos ter em mente que estes momentos podem estar precedendo a chegada de grandes bênçãos
> Em um dos períodos de maior silencio de Deus na história de seu povo, conhecido como Período Interbíblico (400 anos do silêncio de Deus), esta “ausência” de Deus precedeu a maior de todas as bênçãos que estavam por vir: Jesus!
> Mesmo nas vidas de José, Moisés e Davi, estes momentos de aparente ausência de Deus foram prenúncios de grandes bênçãos: José se tornou governador do Egito, Moisés se tornou o líder do povo de Israel e o instrumento de Deus para libertar o povo do Egito e guiá-lo pelo deserto rumo à Terra Prometida, e Davi se tornou rei do povo de Israel!
> Você já enfrentou ou tem enfrentado momentos em que Deus parece ausente. Creia que estes momentos são prenúncios de grandes bênçãos que estão por vir (Jr 29.11; Rm 8.28).
Pr. Ronaldo Guedes com ajuda do livro “O Deus (In)visível” (P. Yancey).

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